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Funprev recupera resultado negativo das aplicações financeiras no ano de 2020


Nº 767 13/01/2021

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A Funprev (Fundação de Previdência dos Servidores Públicos Municipais Efetivos de Bauru) divulgou, nesta quarta-feira, 13/01, o resultado das aplicações financeiras no ano de 2020. A rentabilidade com data base em 31/12/2020 foi de 4,85% com um total de rendimentos de mais de R$ 26 milhões no período.

 

O retorno no mês foi de 2,41% repetindo assim a boa performance registrada no mês de novembro e eliminando o percentual negativo registrado até outubro. Já a meta atuarial no exercício 2020 foi de 10,64% e no mês 1,83%. O total aplicado no mercado financeiro no encerramento do ano foi de R$ 564.714.090,43.

 

Segundo o presidente da Funprev, Donizete do Carmo dos Santos, na avaliação da entidade, num ano atípico como foi 2020, com a crise econômica global provocada pelo coronavírus, o resultado, embora abaixo da meta, pode ser considerado como positivo, já que a expectativa após o início da pandemia era de apresentar rentabilidade negativa. No entanto, com a reação do mercado financeiro nos meses seguintes, a Fundação conseguiu recuperar as expressivas quedas registradas no primeiro trimestre e os resultados de novembro e dezembro propiciaram uma rentabilidade positiva no ano.

 

Já em relação à meta atuarial, o grande impacto negativo foi a aceleração da inflação em 2020. De acordo com o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central do Brasil no final de 2019, a expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o ano seguinte era de 3,60%. No entanto, o indicador medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) encerrou o exercício em 4,52% pressionando a meta atuarial para cima. A meta atuarial da Funprev para 2020 foi de 5,86% acrescida da variação do IPCA.

 

A expectativa para 2021 é de uma melhora gradual no mercado financeiro, dependendo do quadro político-econômico, das aprovações de reformas estruturais e fiscais pelo Congresso Nacional e a recuperação das economias internacionais, bastante fragilizadas pela crise provocada pela pandemia da Covid-19.